Olá, Viajantes! Tudo bem? Hoje a Beatriz veio continuar com seu relato sobre como ingressar no programa Au Pair. Confira!

Se você não viu o primeiro post, clique aqui para ver.

Como é o processo para ingressar no programa Au Pair?

Ainda sobre o programa Au Pair, hoje venho contar sobre o processo. É um programa muito sério e são necessários muitos documentos para poder embarcar. Esse é um programa de melhor custo-benefício, pois nele está incluso passagens aéreas, hospedagem, alimentação e bolsa de estudos. 

Primeiramente, quando cheguei na agência, depois de ter decidido que seria Au Pair, paguei uma taxa em dólar (cada agência depende da taxa e a variação cambial) e sai de lá com muitos papéis a serem preenchidos.

Essa documentação exigida contém:

– Ficha médica com muitas perguntas sobre medicamentos e doenças que você já teve e carteira de vacinação atualizada com vacinas exigidas pelo programa e não pelo país.

– Comprovação de horas trabalhas com crianças aqui no Brasil e cartas de recomendação.

– Carta e vídeo para a sua “host family”.

– Formulário online (muitas perguntas, arquivos e fotos pessoais).

– Teste de inglês.

Fechei meu programa em julho de 2010, em setembro minha documentação ficou pronta e eu fiquei “online” para as famílias me escolherem. Em novembro de 2010 fechei com a minha “host family”.

Ansiedade dos preparativos e entrevistas

Quando você fica “online, é normal a sua ansiedade. Você sabe que vai embarcar, está ficando perto, mas não sabe exatamente quando. Então, o seu telefone pode tocar a qualquer momento com alguém falando em inglês. No meu caso, 2 famílias me ligaram.

A primeira foi uma família com pai, mãe e dois filhos meninos. Moravam na Carolina do Norte e durante a entrevista por Skype, alguns costumes familiares não me agradaram, então, depois escrevi um e-mail explicando que recusaria o interesse.

A segunda família era de 5 pessoas. Mãe, pai, uma menina de 8, uma menina de 7 e um menino de 2 anos. Durante o processo online, você pode escolher se gostaria de trabalhar com crianças especiais ou não. Apesar de eu ter feito um trabalho voluntário de 2 anos com pessoas portadoras de deficiência física na faculdade, coloquei que não queria trabalhar com pessoas assim nos Estados Unidos. De qualquer forma, porém, a mãe entrou em contato comigo explicando que a Megan (a menina de 8 anos) tinha o desenvolvimento atrasado (como andar, fazer xixi e comer com muita atenção), mas que era muito educada, meiga, feliz e carinhosa. Ela estava certa, não tinha como não se apaixonar pela Megan.

Durante a entrevista por Skype, já tinha decidido que ficaria com eles, em New Jersey (há 50 minutos de NYC) por 1 ano.

Visto americano

Após a entrevista com a família, portanto, é a hora de tirar o visto americano. Para esse programa, o processo de visto é bem tranquilo. Sendo assim, fui à São Paulo, levei todos os documentos necessários e recebi meu visto em menos de 1 semana, pelo correio.

Recebi um e-mail da agência com 3 datas possíveis de embarque e tive menos de 24h para respondê-lo. Minha mãe disse: “Já que tem que ir, vá logo, na data mais próxima”.

Então, no dia 23 de janeiro de 2011, estava eu saindo do verão brasileiro e embarcando para o inverno americano.

Fiquem de olho no próximo post, que contarei todos os detalhes de quando cheguei lá!

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